Venezuela luta contra desfalques para manter ascensão na Copa América

A história recente da seleção venezuelana no futebol sul-americano é de evolução. De coadjuvante no Século XX, a «Vinotinto» passou a brigar por protagonismo nos últimos anos, flertando com a classificação para a primeira Copa do Mundo da sua história e com voos mais altos na CONMEBOL Copa América.

Para a disputa da edição deste ano do torneio continental, na Brasil, o técnico português José Peseiro terá que lutar contra problemas físicos de jogadores chave de seu elenco para fazer um bom papel. 

Logo de cara, o treinador pode descartar a presença do zagueiro Yordan Osorio, destaque do Parma, da Itália. Além dele, outro pilar da equipe, o atacante Salomón Rondón, maior artilheiro da história da seleção da Venezuela, que recentemente trocou o CKSA Moscou para jogar na China, não conseguiu se recuperar a tempo para disputar a CONMEBOL Copa América.

Nomes como os meio campistas Tomás Rincón, do Torino, Yangel Herrera, do Granada, da Espanha, e Otero, do Corinthians, e dos atacantes Savarino, do Atlético Mineiro, Hurtado, do Red Bull Bragantino, e Soteldo, ex-Santos e hoje no Toronto FC, estarão à disposição de Peseiro. 

No comando da «Vinotinto» desde o início de 2020, o ex-técnico de Porto e Sporting conseguiu, graças às dificuldades de calendário com a pandemia de Covid, treinar o time em apenas seis partidas até aqui, pelas Eliminatórias para a Copa. Soma quatro derrotas, para Colômbia, Paraguai, Brasil e Bolívia, uma vitória, contra o Chile, e um empate, com o Uruguai na última rodada da competição, onde ocupa o penúltimo lugar. 

Na CONMEBOL Copa América 2019, a seleção venezuelana fez bom papel, classificando-se em segundo lugar no seu grupo, com direito a um empate contra o anfitrião e futuro campeão Brasil. Caiu nas quartas de final, para a Argentina. 

Em 2021, a «Vinotinto» fará parte do Grupo B, junto com Brasil, Colômbia, Equador e Peru e estreará contra a seleção brasileira no primeiro jogo do torneio, dia 13 de junho, no Estádio Mané Garrincha, em Brasí­lia.