Eduardo Vargas, o Turboman que consagrou o Chile duas vezes

20-11-2023

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  • Eduardo Vargas foi coroado campeão na Copa CONMEBOL América™️ em 2015 e 2016 com o Chile.
  • Nesses dois torneios, marcou 10 gols que somaram na conta que consagrou a Roja, que venceu no Chile e nos Estados Unidos.

Na conquista dos títulos do Chile na CONMEBOL Copa América™️ 2015 e na CONMEBOL Copa América Centenario™️, disputada um ano depois, Eduardo Vargas contribuiu muito sendo o artilheiro em ambas as edições e marcando gols decisivos para sua seleção.

Analisamos o desempenho do «Turboman» que conquistou a América com uma geração de ouro na seleção nacional chilena.

– CONMEBOL Copa América™️ 2015 –

Por causa de uma lesão pouco antes do início da Copa CONMEBOL América™️ 2015, o atacante quase ficou de fora da lista de convocação.
Naquela edição, sediada no Chile, ele começou no banco de reservas, uma decisão que certamente preocupou Jorge Sampaoli, já que Vargas era um dos jogadores mais considerados pelo treinador.

No intervalo da primeira partida da fase de grupos contra o Equador, na qual o Chile não conseguia sair do zero, Sampaoli mandou Vargas entrar em campo para mudar a história.
Um pênalti sobre Vidal, que ele converteu em gol, abriu o caminho para a vitória do Chile. Mas Vargas apareceu de novo para marcar o segundo gol, aquele que daria à sua seleção a tranquilidade necessária para selar a primeira vitória.

Depois disso, Edu Vargas marcou novamente no empate em 3 a 3 com o México e foi um dos jogadores mais aplaudidos na goleada de 5 a 0 sobre a Bolívia.

Sua participação mais importante foi quando fez os dois gols que levaram o Chile à final do torneio, na vitória contra o Peru por 2 a 1.

Com essa dobradinha de gols no Clássico do Pacífico, disputado em um Estádio Nacional lotado em Santiago, Vargas chegou ao topo da artilharia com quatro gols, empatado com Paolo Guerrero.

Dois minutos antes do final do primeiro tempo, os chilenos abriram o placar quando Vargas marcou o tranquilizador 1 a 0. Mas ainda havia mais sofrimento pela frente: um gol contra de Gary Medel aos 60 minutos silenciou o Estádio Nacional.

Quatro minutos depois, o time da casa recuperou o fôlego graças a Edu Vargas.
Ele foi o herói do jogo ao acertar um chute espetacular de fora da área que rompeu a rede peruana para fazer 2 a 1 e dar ao Chile uma passagem para a final da CONMEBOL Copa América™️, onde venceria a Argentina por 4 a 1 nos pênaltis e conquistaria o título pela primeira vez em sua história.

– CONMEBOL Copa América Centenario™️ –

O «Turboman» conquistou o título continental com o Chile pela segunda vez consecutiva, desta vez na Copa América da CONMEBOL Centenario™️, disputada em 2016 nos Estados Unidos.
Mais uma vez Vargas fez sua parte nessa edição fazendo gols que ajudaram o Chile a conquistar o título histórico.

Marcou os dois primeiros na terceira partida da Fase de Grupos contra o Panamá, ajudando os chilenos a dar uma virada e se classificarem para as quartas de final.

Aos 15 minutos do segundo tempo, com o Chile perdendo por 1 a 0, Alexis Sánchez triangulou com Arturo Vidal e se infiltrou na defesa panamenha para um chute cruzado violento. O goleiro conseguiu desviar a bola, mas Vargas estava à disposição para aproveitar o rebote e fazer 1 a 1.

No final do primeiro tempo, Vidal avançou pelo meio e tocou a bola para a esquerda, onde Beausejour apareceu e colocou uma bola cruzada para a cabeçada imparável de Vargas.

O artilheiro do Chile na edição anterior do torneio sul-americano estava lá quando a Roja mais precisava dele, e os campeões da época avançaram com uma vitória por 4 a 2.

Nas quartas de final, Chile derrotou o México numa goleada histórica de 7 a 0, com Eduardo Vargas brilhando e marcando quatro gols no confronto que classificou os chilenos para as semifinais.

Chile ganhou da Colômbia por 2 a 0 nas semifinais. Na decisão final enfrentou novamente a Argentina.

A final, Chile x Argentina, terminou em 0 a 0 após a prorrogação e foi decidida nos pênaltis. A seleção chilena venceu o campeonato das Américas triunfando sobre os argentinos por 4 a 2, nas penalidades máximas.

 

CONMEBOL.com / AFP

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